A busca por um sorriso branco, alinhado e sem imperfeições não é um desejo apenas dos jovens. Na fase adulta e na terceira idade, essa preocupação também cresce, pois um sorriso bonito não está apenas relacionado à estética, mas também à autoestima e ao bem-estar.
Muitos pacientes relatam que, ao melhorar a aparência dos dentes, sentem-se mais confiantes para sorrir, socializar e até participar de novas experiências, reforçando a importância da odontologia estética em todas as fases da vida.
É inegável que os filmes, as celebridades e a popularização das redes sociais tiveram um grande impacto na forma como enxergamos a estética dental. Somos constantemente expostos a padrões de beleza que nos levam a comparar nossos sorrisos com os de figuras públicas, alimentando o desejo de alcançar dentes cada vez mais brancos e alinhados.
Não à toa que a odontologia estética cresceu 300% nos últimos anos, segundo uma pesquisa divulgada por uma importante entidade do setor aqui no Brasil, mostrando como essa busca tem se tornado uma prioridade para muitas pessoas.
O envelhecimento, hoje, acontece de forma mais tardia. Vivemos mais e, principalmente, com mais qualidade de vida, o que permite que a gente se sinta bem e bonitos mesmo com o passar dos anos. A medicina e a odontologia avançaram, e cuidar da aparência já não é visto como algo fútil, mas sim como parte do bem-estar e da saúde.
No entanto, essa valorização da estética também pode impactar a saúde mental. A pressão para manter uma aparência jovem pode gerar ansiedade e frustração, especialmente quando buscamos padrões inatingíveis. E foi exatamente esse sentimento que trouxe Fernanda ao meu consultório.
Estilista de moda há 40 anos, Fernanda sempre trabalhou com beleza, tendências e estética, tornando sua aparência uma prioridade. Quando chegou à OdontoMengarda, trazia no rosto um misto de frustração e arrependimento. Cinco anos atrás, em busca do sorriso “perfeito”, decidiu colocar lentes de contato dentais extremamente brancas. Na época, parecia uma ótima ideia, mas hoje, ao se olhar no espelho, sente que seu sorriso não combina mais com quem ela é.
“O branco que exigimos nos dentes não existe na natureza”, expliquei a ela. Durante anos, Hollywood construiu um ideal de perfeição impossível – dentes impecavelmente retos e brancos se tornaram praticamente um requisito mínimo na indústria do entretenimento. Mas, na vida real, essa busca excessiva pode acabar deixando o sorriso artificial e sem identidade.
Fernanda queria algo diferente agora: um sorriso bonito, mas natural, que refletisse sua personalidade e maturidade. Após uma análise cuidadosa, optamos por substituir suas lentes antigas por facetas com tonalidade mais próxima do natural, respeitando o formato e a estrutura dos seus dentes. O resultado foi um sorriso mais harmônico e autêntico, que combinava com sua expressão e idade, sem aquele aspecto artificial que tanto a incomodava.
O caso de Fernanda reflete uma tendência importante para o futuro da odontologia estética. Isso porque, cada vez mais, esta área se fortalece e não deve parar de crescer nos próximos anos – pelo contrário, a tendência é que continue em ascensão.
No entanto, o foco já não é mais um dente excessivamente branco e perfeitamente alinhado a qualquer custo. O futuro dessa área está na personalização dos tratamentos, respeitando os traços e as características individuais de cada paciente. Com novas tecnologias, como o design digital do sorriso e materiais ultrafinos, é possível alcançar resultados estéticos impecáveis sem exageros.
Com tantas inovações à vista, como você imagina o sorriso ideal nos próximos anos? Será que o dente “perfeito” ainda será o mesmo que Hollywood nos fez acreditar?